terça-feira, 3 de dezembro de 2013
A crítica dos acríticos
Impressionante como é fácil constatar uma devoção quase fanática de alguns universitários (meu nobres e nunca demasiado queridos colegas) pela leitura e conhecimento de certos "críticos" ser acompanhada por uma quase absoluta ignorância e um certo desprezo pelo conhecimento a respeito da coisa criticada.
Isso é particularmente agravado quando a coisa criticada vem com o atributo "dominante", implícita ou explicitamente. O motivo e justificativa da crítica vem ex post facto à adjetivação e pouco ou nada importa realmente. Como também não importa realmente averiguar se o termo "dominante" lhe faz jus, na extensão ou na acepção que lhe é conferida.
É a "visão crítica" elevada à dogma de fé. À motor imóvel de qualquer atividade acadêmica "que se leve a sério". Leia-se, que lhe renda incrementos no Curriculum Lattes.
Em suma, a atividade intelectual torna-se sinônimo de "falar mal de algo ou alguém". Chamem isso de "fofoca acadêmica" se quiserem mas não venham me empurrar goela abaixo a pataquada de dizer que o nome disso é Ciência.
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